Na teologia reformada, é comum se referir a triplo ofício de Cristo: profeta, sacerdote e rei. Esse triplo ofício do nosso salvador é essencial para a execução de sua função mediadora e redentora. Lendo recentemente os comentários de Calvino em Hebreus 9:11, deparei-me com uma pequena lista feita pelo reformador que trascrevo agora, em formato de tabela, para que de vez em quando possamos nos lembrar da riqueza e superioridade da pessoa e obra de Cristo. Serve também para nos lembrar de nossa posição privilegiada quando comparamos a nova aliança com a antiga, feita com a nação of Israel no VelhoTestamento. Aliança essa que possuía apenas as sombras de tudo aquilo que hoje é realidade para nós, crentes da nova aliança. E por último, e talvez mais importante, serve para nos humilhar, para nos trazer ao pó. Pois nós, tendo aquele que é perfeito, ainda buscamos, como crianças espirituais, representações visíveis, palpáveis e temporais, daquele que é eterno. Seque abaixo a "tabelinha":
Sumo-Sacerdócio Araônico
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Cristo – O perfeito
sumo-sacerdote
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Recebia bençãos
temporárias que tornavam seu ministério transitório.
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Recebeu bençãos eternas
que tornaram seu sacerdócio “para sempre”.
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Entrava no Santo dos
Santos por um santuário físico.
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Andentrou os céus
pelo santuário do seu próprio corpo.
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Entrava no Santo dos
Santos uma vez por ano, todo o ano.
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Andentrou os céus
apenas uma vez de uma vez por todas.
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Oferecia o sangue de
animais.
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Ofereceu seu próprio
sangue.
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Seu sacrifício de
animais promovia uma expiação temporária.
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O sacrifício de si
mesmo promoveu expiação eterna.
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Louvado seja para sempre o nosso supremo sumo-sacerdote!
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