sábado, 19 de novembro de 2011

Cristo, o supremo sumo-sacerdote.

É sempre bom lembrarmos da riqueza que temos no nosso Senhor Jesus Cristo em seu papel messianico.
Na teologia reformada, é comum se referir a triplo ofício de Cristo: profeta, sacerdote e rei. Esse triplo ofício do nosso salvador é essencial para a execução de sua função mediadora e redentora. Lendo recentemente os comentários de Calvino em Hebreus 9:11, deparei-me com uma pequena lista feita pelo reformador que trascrevo agora, em formato de tabela, para que de vez em quando possamos nos lembrar da riqueza e superioridade da pessoa e obra de Cristo. Serve também para nos lembrar de nossa posição privilegiada quando comparamos a nova aliança com a antiga, feita com a nação of Israel no VelhoTestamento. Aliança essa que possuía apenas as sombras de tudo aquilo que hoje é realidade para nós, crentes da nova aliança. E por último, e talvez mais importante, serve para nos humilhar, para nos trazer ao pó. Pois nós, tendo aquele que é perfeito, ainda buscamos, como crianças espirituais, representações visíveis, palpáveis e temporais, daquele que é eterno. Seque abaixo a "tabelinha":

Sumo-Sacerdócio Araônico
Cristo – O perfeito sumo-sacerdote
Recebia bençãos temporárias que tornavam seu ministério transitório.
Recebeu bençãos eternas que tornaram seu sacerdócio “para sempre”.
Entrava no Santo dos Santos por um santuário físico.
Andentrou os céus pelo santuário do seu próprio corpo.
Entrava no Santo dos Santos uma vez por ano, todo o ano.
Andentrou os céus apenas uma vez de uma vez por todas.
Oferecia o sangue de animais.
Ofereceu seu próprio sangue.
Seu sacrifício de animais promovia uma expiação temporária.
O sacrifício de si mesmo promoveu expiação eterna.